Sua farmácia está sufocando? A verdade sobre as margens de lucro no varejo farmacêutico

Você trabalha incansavelmente, sua farmácia está sempre movimentada, mas ao final do mês,
os números não refletem todo esse esforço? Você não está sozinho. Muitos proprietários de
farmácias independentes se sentem presos em um ciclo de muito trabalho e baixo retorno.
Neste artigo, vamos mergulhar nos desafios reais do mercado farmacêutico atual e entender
por que a sua margem de lucro pode estar sob pressão.

O mercado farmacêutico brasileiro é um dos mais competitivos do mundo. Conforme dados do
Conselho Federal de Farmácia (CFF), o Brasil se aproxima da marca de 100.000 farmácias,
criando uma concorrência acirrada em quase todas as esquinas. [Fonte: Conselho Federal de
Farmácia – CFF, dados sobre número de estabelecimentos].

Essa competição não vem apenas de outras farmácias. Como seu material bem aponta,
grandes redes de supermercados entraram na briga, vendendo produtos que antes eram
exclusivos do canal farma, como fraldas e itens de higiene. O resultado? Uma pressão
esmagadora sobre os preços e as margens.

Vamos aos números:

  • Queda na receita real: A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias
    (Abrafarma) já apontou em relatórios que a receita média por estabelecimento, ao
    descontar a inflação, tem mostrado queda. Isso significa que, mesmo faturando mais
    nominalmente, o poder de compra e o lucro real diminuem. [Fonte: Relatórios anuais
    da Abrafarma podem ser citados aqui].
  • A batalha das margens: Enquanto grandes redes, com seu imenso poder de compra,
    conseguem negociar com a indústria e operar com margens de lucro apertadíssimas, na
    casa de 1,5%, a farmácia independente luta para manter uma lucratividade entre 3% e
    7% sobre o faturamento. Uma diferença que, no longo prazo, pode ser fatal.

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